“Serca de”,”espozo”,”tivece”,”concerteza”,”centido”,”poriso”,”Eeis namorado”.È assim que boa parte dos alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental da rede pública em Rio Preto escrevem,conforme pesquisa feita pela Unesp com 539 alunos.O estudo constatou que os estudantes têm falhas graves de ortografia,acentuação e pontuação,incompatíveis com seus níveis de escolaridade. São palavras comuns,de uso freqüente,que deveriam ser escritas corretamente nesta etapa de ensino,conforme pregam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).Esta pesquisa começou em 2008 com o grupo de estudantes,cada um produziu seis textos,totalizando 2.450 narrativas .O objetivo era fazer um levantamento do conhecimento da língua portuguesa pelos alunos. Ao analisar os textos,os pesquisadores da Unesp constataram que a maior parte dos alunos não acentuava corretamente as palavras,trocava letras e tinha dificuldade em pontuar frases.O jovem transporta o jeito de falar para a escrita.Então se fala “muleque”,escreve exatamente assim.Ele tem dificuldade em distinguir os conceitos.Hoje o aluno lê cada vez menos e não há regra preestabelecida que ensine a escrever corretamente,ele precisa se familiarizar com as palavras, e isso só se faz lendo.Por isso,é fundamental que a escola tenha biblioteca com acervo atualizado e implante programas de leitura.O estudante precisa voltar a ter prazer em ler.Se o aluno não tem o domínio da forma culta,acaba transpondo termos como “fexado” para situações que requerem o uso coreto da língua, como uma redação escolar.A dificuldade dos alunos com a língua portuguesa é fácil de ser comprovada.A pedido do jornal, quatro estudantes da 8ª série escreveram cinco palavras ditadas pelo repórter.O resultado: “buteko”,”coelhência” no lugar de coerência,e “conequição”.Apesar de grave, o problema não é insanável,segundo especialistas.
A próxima etapa do estudo,ainda não concluída,é acompanhar a evolução do uso da língua por 185 alunos entre a 5ª e 8ª séries.A pesquisa deve resultar em um banco de dados com 4,5 mil textos, que serão disponibilizados na internet para futuras pesquisar em lingüística.(fonte:Jornal Diário da Região 25/05/11)
È isso aí..que mundinho estamos hein??? ainda bem que na minha época era tudo beeeem diferente.